de acordo com o jornal Israelense "haaretz, a descobertafornecemas dados sobre como era a vida na Nazaré acerca de há acaso dois mil anos. a casa provalvemente fazia parrte de um pequeno vilareja, com cerca de 50 residencias habitadas por Judeus pobres.
Rua Rosendo Marciel, nº 38 campo grande. sub-congregação Rua da Floresta II, Murici/AL
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Arqueólogos israelenses encontram casa da época de Jesus em Nazaré
de acordo com o jornal Israelense "haaretz, a descobertafornecemas dados sobre como era a vida na Nazaré acerca de há acaso dois mil anos. a casa provalvemente fazia parrte de um pequeno vilareja, com cerca de 50 residencias habitadas por Judeus pobres.
domingo, 15 de novembro de 2009
Isto não te diz Nada?
Celular e biometria devem substituir cédulas e moedas, dizem especialistas
Um quarto da população do Quênia já usa celular como 'minibanco'.
Uso da impressão digital incluiria analfabetos no sistema financeiro.
Homem envia dinheiro usando o serviço M-Pesa, em Nairóbi, no Quênia, em 23/04/2007 (Foto: Tony Karumba/AFP)
O brasileiro compra cada vez mais com cartão de crédito ou débito, faz transações bancárias e compras na internet e anda com menos dinheiro no bolso. Especialistas dizem acreditar que, com a evolução da tecnologia e a expansão dos pagamentos para o celular e até a biometria, o "dinheiro vivo", em papel ou moeda, pode estar com os dias contados.
A população já se acostumou a andar com pouco dinheiro na carteira, segundo o Banco Central. Em 2007, 61% dos brasileiros diziam andar com até R$ 20 no bolso em notas, número idêntico ao verificado em 2005, quando o BC fez a mesma pesquisa.
O uso de cartões de débito e crédito, porém, disparou no país. De 2003 a 2008, a quantidade de transações com cartões de débito cresceu 217%, enquanto as com cartão de crédito subiram 129%, mostram dados do BC. Já as transações bancárias pela internet subiram 42% entre 2006 e 2008, enquanto as transações nos caixas eletrônicos subiram 11%. Nas agências, o movimento subiu 3%.
Biometria e celular
Especialistas dizem que tecnologias como o celular e a biometria podem fazer com que seja possível fazer pagamentos eletrônicos em todos os lugares, tornando o dinheiro vivo cada vez menos importante. E isso pode ocorrer mesmo em países pobres, que podem "pular" a fase dos cartões de crédito, por exemplo.
Dave Birch, diretor da consultoria britânica Hyperion, prevê a expansão do uso do celular para pagamentos. “Para não precisarmos mais de dinheiro ou cartões, precisamos que os pagamentos eletrônicos estejam disponíveis em todo lugar, e não só nas lojas”, diz.
A Hyperion é especializada em estudar meios eletrônicos de pagamento e organiza anualmente o Digital Money Forum (Fórum do Dinheiro Digital), no Reino Unido. “Os celulares significam que ninguém precisa de dinheiro vivo. Os telefones vão se tornar um terminal pessoal de pagamentos, com o qual todos podem pagar e receber pagamentos de todos”, diz Birch.
Homem fala ao celular em loja do serviço M-Pesa em Nairóbi, no Quênia (Foto: Tony Karumba/AFP)
Sucesso no Quênia
Para demonstrar que a ideia pode dar certo, o especialista cita o caso do Quênia, nação africana onde existe o sistema M-Pesa. Quem tem celular da operadora Safaricom pode abrir uma "conta" M-Pesa, fazendo depósitos em dinheiro em um dos 12 mil agentes autorizados do sistema, como lojas da operadora, postos de combustível e supermercados.
Depois, o dinheiro pode ser sacado nesses mesmos locais, transferido a outros usuários de celular ou usado para pagar contas e comprar produtos. Não é preciso ter conta no banco nem ter o crédito aprovado; para se cadastrar é só apresentar um documento de identidade. Todas as transações são feitas no menu do aparelho celular ou por SMS.
Segundo a Safaricom, o M-Pesa tem 7,5 milhões de usuários (em um país de cerca de 31 milhões de pessoas) e já foram transferidos 230 bilhões de shillings quenianos (R$ 5,3 bilhões) pelo sistema desde seu lançamento, em 2007.
Recentemente, o serviço se expandiu para permitir envio de dinheiro de imigrantes quenianos do Reino Unido para parentes que ficaram na África. Com o sucesso, o M-Pesa "migrou" para a vizinha Tanzânia em 2008, onde já contabiliza 1 milhão de usuários.
Experiência no Brasil
No Brasil, o pagamento por celular também já existe: a Visa tem um programa piloto para pagamento de compras usando o próprio aparelho, que só precisa ser aproximado de um terminal para completar a transação.
O aparelho pode ser associado a um cartão de crédito, débito ou cartão pré-pago. "Apostamos que haverá uma nova geração que vai preferir fazer compras por meio do celular, assim como há uma geração que prefere comprar pela internet", diz Percival Jatobá, diretor-executivo de produtos da Visa.
Outro exemplo do uso do celular como meio de pagamento é o serviço Paggo, da operadora Oi. Trata-se de um sistema que permite compras em lojas físicas e pela internet com confirmação por SMS.
Inclusão
Martinho Isnard Ribeiro de Almeida, professor da FEA-USP (Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo), acha que a solução para expandir os pagamentos eletrônicos é criar contas bancárias mais simples.
“Os maiores custos para os bancos são a manipulação do dinheiro e o crédito. Portanto, para reduzir o custo, os bancos poderiam oferecer contas com um cartão com chip só com função de débito, sem saque ou crédito”, diz ele.
E para incluir até mesmo os analfabetos, a verificação, hoje feita normalmente por senha, poderia usar a biometria, como a leitura da palma da mão, por exemplo, diz o professor da FEA-USP.
Birch diz que a inclusão dos mais pobres é muito importante, já que o dinheiro vivo “discrimina contra os pobres”, segundo ele. “Os ricos podem pesquisar na internet para comprar coisas mais baratas e pagar suas contas eletronicamente. Já os pobres têm que pegar um ônibus para ir pagar suas contas”, diz o especialista.
Mesmo para valores pequenos, os especialistas dizem que é vantajoso economicamente eliminar as cédulas e moedas. No Brasil, o Banco Central já gastou R$ 762 milhões em 2009 para produzir cédulas e moedas. No início de novembro, havia R$ 112,12 bilhões em circulação em cédulas e moedas no país.
sábado, 24 de outubro de 2009
simplismente para cumprir-se as profecias.
Não é de estranhar os acontecimentos atuais nos meios evangelicos e tambem seculares, e você prezado leitor tambem, não estranhe pois o Espirito Santos ja adivertia a igreja sob estes tempos atuais. (I Timoteo 4.1) vivemos um periodo de cumprimento da palavra de Deus, e o que nos resta é buscarmos a Direção do Espirito Santos para não sermos levados por toda sorte de doutrina, somente ELE para nos conduzir nesta caminhada rumo a eternidade com Deus.
com a chegada da pos-modenização vieram tambem os pros e os contra, entre os pros temos os recursos tecnologicos para a evangelização e a aceitação por parte da sociedade e o reconhecimento do povo evangelico, mas com isto tambem vieram os contras, entre as percas a simplicidade da igreja, lembro-me de certa vez que fui convidado para participar em um culto em um sitio proximo da minha cidade, era uma igreja na sua estrutura fisica pequena e ao adentrar em suas dependencias deparei-me com um ambiente que até hoje não consigo esquecer, tamanha a sua alegria a simplicidade que estava em toda parte daquela igreja.
senti-me como se estivesse no melhor lugar do planeta.
Notei que os imão não se preocupavam em outra coisa a não ser ouvir a palavra de Deus e adora-lo.
Vim no banco dos obreiros um irmão sentando com seu paletor de cor creme e nos seus pés uma sandalia de dedos, e notei os seus pés machucados do trabalho da roça, fiquei emocionado obscervando que ele não se preocupava com esta situação muito menos os outros irmão que estavam presentes ao culto.
E o que mais me fascinou naquele lugar foi a tamanha presença do Senhor, a sua presença ali era real, podiamos sentir sua presença de uma forma formidavel, nuca esquecerei aquela igreja.
Com a pos-modernização a igraja tem esperimentado uma nova fase tem aparecido muitos pop star em nosso meio, verdadeiros artitas usurpando ou tentando usurpa aquilo que so pertence ao Unico e Digno de ser adorado, mas como nos tempos do profeta Elias sabemos que existem os remanescentes que não aceitam e tambem não seguem pelo caminho largo e das facilidades, mas estão com os seus corações entregues ao Senhor dos Execitos.
O Senhor Jesus Cristo virá buscar aqueles que estiverem com a candeia acessa, com as vestes limpas e pronto para as bodas.
Você esta Pronto???????
CUIDADO!!!!!!!!!!!
HALLOWEEN GOSPEL???
O Halloween se popularizou no cinema e séries de TV e depois nas escolas de inglês, com a justificativa de que é parte da cultura americana. Mas será que é proveitoso o cristão participar dessa festa? Qual a sua origem? O que é comemorado neste dia?Halloween faz parte de uma série de cerimônias praticadas pelos adeptos da bruxaria – atualmente chamada Wicca - um acrônimo para “witchcraft” (feitiçaria, em inglês). São oito cerimônias chamadas de “Sabás”. Portanto, este dia não é como outro qualquer, mas faz parte de um período “sagrado” para as bruxas. O dia 31 de outubro fica no fim do outono no hemisfério norte, marcando a chegada do inverno; introduz a estação das trevas, o último dia para se recolher qualquer colheita, na véspera do chamado Dia dos Mortos, o “ano-novo” dos feiticeiros.
Essa tradição originou-se nos antigos festivais de outono dos celtas (principalmente no norte da Europa), quando se cria que um portal mágico se abria e os mortos tinham contato com os vivos. Faziam-se fogueiras para assustar os espíritos, e as pessoas saiam pelas ruas com velas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Depois o nabo foi substituído pela abóbora, mais comum. No início do século XX a antiga tradição, que chegara à América com os irlandeses, virou brincadeira e hoje é uma das principais festas por lá. Crianças saem fantasiadas pelas ruas batendo nas portas, dizendo "trick or treat" para ganhar doces das pessoas. Se não ganham nada, fazem travessuras como pichar as casas, sujar as calçadas, fazer algazarra etc. Por mais que se tente dizer que tudo é brincadeira, o simbolismo por trás da “festa” remete ao ocultismo:
Abóbora em forma de caveira iluminada - além de espantar os espíritos, uma outra lenda diz que um homem morreu e foi-lhe negada a entrada tanto no céu como no inferno. Condenado a perambular como alma penada, colocou uma brasa num nabo oco, para iluminar o seu caminho à noite. Este talismã virou a abóbora que simboliza Jack o’Lantern.
Velas - são usadas velas marrons e alaranjadas, as cores outonais. Pode parecer que não significa nada, mas “coincidentemente”, nos rituais feitos pelas bruxas neste dia, as cores de velas usadas são marrons e alaranjadas. Coincidência?
Pentagrama - embora satanistas modernos digam que não tem relação com o Diabo, mas é apenas um símbolo de poder e força, na verdade é o ponto central do trabalho de encantamento e geralmente é colocado sobre ou na frente do altar.
Pescar maçãs em um tonel - Esta antiga prática veio das tentativas de adivinhar o futuro. Supunha-se que o participante que obtivesse sucesso teria ajuda dos espíritos para a realização amorosa com a pessoa amada. Daí a tal “maçã do amor”, caramelizada, comum nos parques de diversão.
Pedir doces - Esse costume veio da tradição irlandesa de fazer procissões para angariar contribuições dos agricultores, afim de que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Será que as crianças representariam demônios? O que acontece quando elas não conseguem os doces?
Gato preto - Os gatos eram objeto de adoração e estavam presentes nessa festividade. Toda bruxa que se preze tem que ter um gato preto. Acreditava-se que após um período de meditação, o próprio diabo aparecia na forma de um gato preto.
O que temos que entender é que bruxaria não é fantasia. A bruxaria é real a ponto de ter uma parte do comércio voltado para ela; até a boneca Barbie tem a sua versão "bruxa" (ao lado). É imprescindível que entendamos que do ponto de vista bíblico não se é possível misturar o santo com o profano, até porque o que está por trás do Halloween são pressupostos absolutamente demoníacos, os quais se contrapõem veementemente a todo conceito evangélico-cristão. É admirável que alguns advoguem um tal “Halloween Gospel”, com música pesada, roupas pretas, decoração de abóboras, etc.
Com esse background histórico perguntamos:
Deve o cristão participar de tais “festas”?
O que o santo evangelho de Cristo tem haver com isso?
Claro que nada!
31 de outubro não é dia para se comemorar ou celebrar o Halloween dos evangeli-wicca; nem mesmo para nos lembrarmos dos mortos, parentes queridos que já faleceram e são venerados no dia “dos finados”. Antes, pelo contrário, esta data obrigatoriamente deveria remeter-nos aos idos de 1517, quando Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg as 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio à Reforma Protestante.
31 de outubro se aproxima e com ele a possibilidade de refletirmos à luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente assim, poderemos novamente sair deste momento preocupante e patológico que vivemos.
DOA A QUEM DOER!
Adaptado de estudo publicado originalmente por Renato Vargens em seu blog “renatovargens.blogspot.com” - http://renatovargens.blogspot.com/2008/10/halloween-gospel.html em 10 de outubro de 2008, com acréscimos de um estudo de Alexandre Farias Torres, em (http://www.estudosgospel.com.br/estudos/polemicos/halloween.html
Para que se cumpra a palavra de Deus.
RUMO AO CONTROLE TOTAL – parte 1
Nada a esconder, nada a temer? - Os Estados Unidos estão liderando a Europa e o restante do mundo em direção a uma nova era de vigilância. Na esteira dos atentados de setembro de 2001, os EUA têm produzido tecnologias de segurança que vão desde a coleta de dados nos aeroportos até sistemas de biometria para identificar os visitantes que chegam ao país. Essas tecnologias têm sido exportadas e adotadas ao redor do globo. Entretanto, enquanto a cultura americana libertária e antigovernamental talvez protegerá seus cidadãos dos piores excessos da vigilância das autoridades, os europeus poderão não ter a mesma sorte.O público britânico, com sua confiança instintiva no governo, tem se mostrado indiferente diante do avanço da vigilância. Mais preocupado em se sentir seguro do que estar em segurança, ele não tem reagido aos relatórios do próprio governo que sugerem que a proliferação de câmaras de vigilância não teve "efeito sobre os crimes violentos" ou o terrorismo.
As atitudes européias com relação à privacidade variam muito, mas os europeus ocidentais tendem a suspeitar menos da autoridade governamental centralizada do que os americanos. Quando o governo dos EUA anunciou o programa US-VISIT, que exige que todos os estrangeiros que chegam ao país sejam fotografados, tenham suas impressões digitais coletadas e suas informações biométricas incluídas em um banco de dados, não houve protestos oficiais da França e da Alemanha, pois ambos os países já estão planejando coletar as impressões digitais de quem solicitar um visto de entrada. O Brasil, em contraste, retaliou, impondo a identificação de visitantes americanos.
A deferência maior dos europeus à autoridade governamental levou países como a Alemanha e a Grã-Bretanha a adotar medidas de vigilância após 11/9/2001 que, de certa forma, foram além das normas impostas pelos EUA. Em 2002, por exemplo, a Alemanha aprovou uma lei que autoriza o governo a criar um banco de dados centralizado com informações pessoais sobre estrangeiros, incluindo suas impressões digitais e sua filiação religiosa. A lei também autoriza a inclusão de dados biométricos, como impressões digitais, nas cédulas de identidade dos alemães. Além disso, ela apóia explicitamente a coleta de dados em ampla escala, exigindo que as agências governamentais repassem os dados pessoais à polícia federal.
Na Grã-Bretanha, onde se é ainda menos desconfiado com a vigilância governamental do que na Alemanha, devido à experiência diferente com relação ao fascismo e ao comunismo, o aumento do poder de vigilância tem sido maior. Leis antiterroristas aprovadas em 2000 e 2001 permitem que a polícia prenda sem mandato quaisquer pessoas suspeitas de terrorismo. Elas podem ficar detidas durante 48 horas sem direito à presença de um advogado. A polícia também pode tirar impressões digitais, fotografar e procurar sinais característicos no corpo dos suspeitos sem o consentimento destes. Qualquer estrangeiro suspeito de terrorismo pode ser detido por tempo indeterminado sem julgamento. (Newsweek, edição européia).
COMENTÁRIO - Quando lemos artigos sobre segurança internacional e combate ao terrorismo, devemos ter em mente duas palavras: "controle" e "identificação". As câmeras de segurança de fato ajudam a reduzir certos crimes e contribuem para a identificação de suspeitos. Mas, no caso do terrorismo orgnizado, se formos realistas, concluiremos que esses procedimentos são praticamente inúteis. Os terroristas conhecem como eles funcionam e simplesmente procuram por alguma falha inevitável no esquema para escaparem da identificação.
O terrorismo sempre está um passo à frente, apesar dos governos prometerem proteção aos cidadãos. Os ataques de 11 de setembro de 2001 revelaram a completa falha de todo o sistema. Parece que a maioria não percebe que a tecnologia teve pouca relação com os atos terroristas, que foram cometidos utilizando estiletes como armas. Tais atentados poderiam ser repetidos? Terroristas que atenderem a todas as exigências de segurança podem embarcar num avião e dominar a tripulação, inutilizando completamente toda a sofisticada tecnologia implantada em nome da proteção contra atentados.
Portanto, a questão é: qual a verdadeira razão da preocupação global com a segurança? Ela é cada vez mais destacada para que se cumpram as profecias bíblicas! Os cidadãos de todos os países estão sendo educados para se submeterem a esses procedimentos. Realizando-os, os governos ganham experiência na coleta de informações pessoais e, finalmente, poderão implantar o controle total sobre os indivíduos. Não importa a nação em que vivemos e o tipo de governo que temos – no final das contas se cumprirá o que está escrito em Apocalipse sobre o controle total imposto por meio da marca da besta. (Arno Froese - http://www.chamada.com.br/) - Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite,
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Girau do Ponciano se prepara para a maior festa evangélica de Alagoas
Aconteceu na manhã da ultima quarta-feira (7) uma reunião entre os secretários municipais Marcos Rolim (Esporte Cultura e Turismo), Sisley Sampaio (Indústria, Comércio, Trabalho e Emprego), a procuradora do município, Joice Rafaela, além de pastores e representantes de diversas igrejas evangélicas do município.
Durante a reunião, que teve como objetivo promover mais um encontro entre os religiosos e membros da administração pública, foi discutida a organização de um grande evento evangélico que a Prefeitura promoverá no próximo dia 31 deste mês. O encontro será realizado na praça multieventos a partir das 20 horas.
Ainda foi apresentada a proposta de Girau do Ponciano realizar uma grande festa gospel. Na abertura da reunião, o secretário Sisley Sampaio reforçou ser intenção do prefeito David Barros possibilitar aos evangélicos a realização pioneira de um evento a altura. Para abrilhantar a festa, o secretário ressaltou que a prefeitura não medirá esforços, pois a realização do evento será para a honra e glória de Deus.
Já a procuradora Joice Rafaela destacou que o evento não terá a bandeira de uma igreja específica, pois se trata de uma organização da prefeitura para todos os evangélicos, enquanto o secretário Marcos Rolim lembrou que os evangélicos não precisam se preocupar com a estrutura do evento, já que será disponibilizado o que for possível para realização do grande encontro de fé. A administração e os pastores agendaram uma nova reunião para a próxima semana, ocasião em que deverão ser discutidos os preparativos finais da festa.
Ao término do encontro, pastores e representantes agradeceram a iniciativa da prefeitura, através do prefeito David Barros e do vice Gilberto Barros, além de toda equipe da administração municipal por terem tido a felicidade de se preocupar com a propagação da palavra de Deus para a população girauense. Em tom de agradecimento, a missionária Geilza Ester Vieira disse apontou a iniciativa como um exemplo a ser seguido em outros municípios. “O povo de Deus está de parabéns. Que essa idéia possa ser copiada por outros administradores”, alertou.
Durante a primeira reunião, que foi organizada pelos referidos secretários, foram traçadas diversas estratégias, a exemplo das atrações. Entre as já definidas estão: Elaine Chris, Sara Farias e o Ministério de Louvor Betel, além do pastor Esdras, da Igreja Assembléia de Deus de Maceió.
Ainda participaram da reunião os pastores José Alves (Igreja Santa de Jesus Cristo), José Cícero Alves (Igreja Primitiva do Avivamento), Ronilvo Caraíba da Silva, representando o pastor Aurélio José (Assembléia de Deus); Cosme José de Farias (Igreja Batista El Shamáh) e a missionária Geilza Ester Vieira da Silva, da Igreja Missionária Pentecostal.
por Jornal Alagoas em Tempo Realterça-feira, 6 de outubro de 2009
Hamas e Fatah assinarão pacto de paz em outubro, diz Egito
CAIRO (Reuters) - O Egito afirmou na terça-feira que as facções rivais palestinas Hamas e Fatah devem assinar um pacto de reconciliação mediado pelo Egito no dia 25 de outubro no Cairo.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores egípcio, Hossam Zaki, afirmou em declarações divulgadas pela agência de notícias estatal Mena que chanceleres árabes serão convidados para participar da cerimônia de ratificação.
O Egito vem atuando há mais de um ano para pôr fim à divisão entre o grupo Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, e o Hamas, desde que o movimento islâmico tomou o controle da Faixa de Gaza numa breve guerra civil.
Caso seja selado, o pacto poderá abrir o caminho para eleições presidenciais e parlamentares no ano que vem.
O Fatah administra a Cisjordânia e o Hamas governa Gaza - os dois territórios onde os palestinos querem estabelecer o futuro Estado palestino após um acordo de paz com Israel.
O pacto solicita a criação de um comitê conjunto de integrantes do Hamas, do Fatah e de outros partidos políticos que estabeleceria uma ligação entre o governo Hamas em Gaza, isolado internacionalmente, e a Autoridade Palestina apoiada pelo Ocidente, de Abbas, em Ramallah.
O Hamas também poderia supervisionar uma força policial conjunta em Gaza no período até as eleições de junho, algo que o Fatah vê como a cristalização do controle do Hamas na região após o que chama de "golpe" de junho de 2007. Espera-se que o pacto ponha fim à disputa entre os dois rivais a respeito das centenas de presos políticos detidos nos dois territórios.
(Reportagem de Mariam Karouny)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
A Festa de Shavuot(שבועות, Semanas) - A Festa de Pentecostes
Pentecostes é a segunda festa entre os Sheloshet Raglim (três pés) na Torah(Pentateuco).Isto é é uma das três festas em que o povo deve peregrinar e festejar juntos no local designado para o culto, no caso, a Cidade de Jerusalém.
Aplica-se quando estiver feito contando Omer, sete semanas, não havia nenhuma data fixa na Torá. Em relação ao hebraico, ele está sempre ligado ao mês de Sivan, e inclui um dia na terra de Israel e dois dias na disáspora(fora de Israel).
Durante os períodos do primeiro e segundo Templo eram realizado um sacrifício especial que era chamado dos dois pães que simbolizava o início do período da entrega das primícias.
Hazal indentificou esta festa como sendo a época em que Adonai concedeu ao povo de Israel a Torah e os Dez Mandamentos. Como em todo chamado dia bom(sábado), é proibido o trabalho e a fabricação sendo exceção aquilo que é feito em prol da festa, por exemplo, neste dia é permitido cozinhar e acender fogo com este objetivo.
O Tempo da Festa de Shavuot
Ao contrário das outras duas festa de peregrinação, Pessach e Sucot, Shavuot não tem uma data determinada na Torah(Pentateuco). Segundo a Torah, a festa deverá iniciar no 50º. dia da contagem de Omer. Segundo o próprio Hazal, a contagem de Omer deve iniciar no segundo dia de Pessach. Pelo fato de que a festa era realizada de acordo com a Lua, o dia poderia ser o 5, 6 ou 7 de Nissan, tudo dependeria do numero de dias que haveria no mês de Nissan e no Mês de Ayir no mesmo ano.
No atual calendário hebraico que foi fixado no século II o mês de Nissan tem sempre 30 dias e o mês de Ayir têm sempre 29 dias, fato que leava a festa a sempre ocorrer no dia 6º. do mês de Nissan.
De acordo com este calendário, nunca haverá esta festa nos domingos, segundas e sextas, mas fora de Israel a festa sempre se iniciará em um destes dias, este será o primeiro dia da festa mas haverá o segundo dia bom para a diáspora. Além disso, entre as três festas de peregrinação, esta é a única festa que não têm HolHaMoed, ou seja, 7 dias de meio dia comum e meio dia de festa.
Há quem diga que esta festa não têm HolHaMoed pelo fato de ser uma festa repleta de trabalho pois é o tempo em que o povo tem que recolher o resultado da colheita a tempo de não se perder no campo, porém, após a festa há ainda seis dias em que as pessoas podem continuar trazendo os sacrifícios das primícias.
Os nomes da Festa
חג השבועות - Hag Hashavuot - Festa das Semanas. Este nome é dado devido as sete semanas que são contadas na contagem de Omer, este nome aparece algumas vezes na Torah(Pentateuco)
חג הקציר - HagHaKatzir - Festa da Colheita. Este nome também é mencionado no Pentateuco é uma referência ao fato de que nestes dias é recolhido o trigo que é oferecido como oferta ao Senhor.
יום הביכורים - Yom Bikurim - Dia Das Primícias. Este nome também é mencionado no Pentateuco é uma referência ao dia em que era trazido o sacrifício das primícias em cheiro suave a Adonai, além disso sinaliza o início das oeferendas das primícias nos próximos sete dias, no dia da festa e mais seis dias após a mesma.
עֲצֶרֶת - Atzeret - Parada, é mencionado no Talmud por Hazal
חג מתן תורה - Hag Matan Torah - Festa da Entrega da Torah. Este nome não é mencionado na Torah mas foi dado para lembrar a tradição de que neste dia Adonai se revelou ao povo no Monte Sinai e citou os Dez Mandamentos os quais foram imediatamente gravados em tábuas de pedra as quais foram postas no santuário.
יום הקהל - Yom Hakahal - Dia da Congregação. Segundo a tradição este nome foi dado por que neste dia Moisés foi ordenado a reunir toda a congregação(nação) de Israel em um mesmo lugar bem frente ao Monte Sinai.
יום החמישים - Yom HaHamishiim - Dia dos Cinquenta. Este nome é dado aos cinqueta dias(49, sete semanas e mais um dia) da contagem de Omer que marcam este dia.
Festa de Pentecostes - Este nome aparece no livro de Atoso dos Ap[ostolos no Novo Testamento como uma referência ao dia em que o Espírito Santo foi derramado sobre a igreja primitiva pela primeira vez. Este fato teria ocorrido em Jerusalém durante a festa de Shavuot e seria as primícias da manifestação do Espírito de Deus nos discípulos de Yeshua.
Tradições na Festa
Leitura do livro de Ruth - Esta tradição se deve ao fato de que a história deste livro se passa basicamente no cenário do período desta festa, o recolhimento do trigo, a ceara.
Leitura dos Dez Mandamentos - Conforme citamos acima, segundo a tradição os Dez Mandamentos foram entregues ao povo durante este dia e algumas comunidades judaica têm o hábito de ler neste dia para lembrar a Entrega da Lei.
Alimentos derivados de leite - Principalmente em Israel, costuma-se alimentar-se de leite, há porém muitas explicações para este fato, a pessoas que fazem referência aos dois pães de sacrifício, um que seria utilizado com alimentos a base de carne e outro com alimentos a base de leite, sem serem misturados conforme a tradição. Outros fazem referência a numerologia judaica, pois em gematria a palavra Halav(leite) têm o valor de 40 que é o mesmo número de dias que Moisés passou sobre o Monte Sinai.
Pães, como o sacrifício dos pães que deveria ser feito neste dias, assim também os pães são parte da festa, uma vez que em pessach foi proibido comer pão fermentado, nesta festa o sacrifício e a alimentação são de pão fermentado.
Peregrinação a Jerusalém - Conforme citamos acima, nesta festa, as famílias de Israel têm como costume subirem a Cidade Santa para visitar e lembrar a peregrinação que era feita durante o período em que havia o templo.
Visita aos Kibutzim - É costume nas festas a visitação ao kibutz ou kibutzim, aos produtores de derivados de leite e as fazendas para ver a colheita do trigo.
Visita aos Parque Nacionais - Como ainda é primavera em Israel e os campos ainda estão floridos, muitos israelenses optam para passear nos parques nacionais que estão sempre abertos durante as festas com exceção de Yom Kipur, o Dia do Perdão
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
AUSTRIACO ESCAPA DE ACIDENTE, VAI A IGREJA AGRADECER E MORRE ESMAGADO POR ALTAR
Caso ocorreu em Viena, segundo a imprensa britânica.
Gunther Link, de 45 anos, morreu imediatamente.
Do G1, em São Paulo
O austríaco Gunther Link, um católico devoto de 45 anos, escapou da morte quando ficou preso em um elevador. Em seguida, foi a uma igreja agradecer a Deus, mas o altar de pedra caiu sobre ele e o matou, segundo o jornal britânico "Telegraph".
O caso ocorreu na Igreja Weinhaus, em Viena, capital austríaca. Link teve morte instantânea, segundo o jornal.
"Ele era um homem muito religioso, ficou assustado quando ficou preso no elevador e rezou para se livrar", disse Roman Hahslinger, porta-voz da polícia.
"Pouco depois, ele saiu do elevador e foi direto à igreja para agradecer", disse o policial. "Ele aparentemente abraçou um pilar de pedra em que o altar estava apoiado, e o altar caiu sobre ele, matando-o na hora."
O corpo de Link foi encontrado por paroquianos que chegaram à igreja no dia seguinte para assistir a uma missa.
As impressões digitais da vítima foram encontradas no altar. O caso vai ser investigado.
FONTE: Globo News
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Vem ai as comemorações do 6º ano do Circulo de Oração
Nos proximos dias 11, 12 e 13 de setembro acontecerá as comemorações em agradecimento a Deus pelos 6 anos de existencia do circulo de oração, na oportunidade estaremos recebendo caravanas de outras cidades de nosso estado e varios pregadores e cantores para louvor e gloria do Senhor Jesus Cristo, a abertura oficial estará realizando-se na proxima sexta feira, contamos com vossas orações. que Deus seja louvado
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
festas judaicas e seus siguinificados
A FESTA DE PENTECOSTES NO ANTIGO TESTAMENTO
Estudo produzido pelo prof. Tércio Machado Siqueira, professor de Antigo Testamento da FaTeo
No antigo calendário israelita estão relacionadas três festas (Ex 23.14-17; 34.18-23): a primeira é a Páscoa, celebrada junto à dos Ázimos ou Asmos; a segunda é a Festa das Colheitas ou Semanas que, a partir do domínio Grego, recebeu o nome de Pentecostes; finalmente, a festa dos Tabernáculos ou Cabanas. As duas primeiras celebrações foram adotadas pelo cristianismo, porém, a terceira foi relegada ao esquecimento.
Este estudo abordará a Festa das Colheitas ou Semanas, a partir de sua celebração no culto israelita. Seria extremamente exaustivo tentar abordar a origem dessa festa a partir dos cananeus, ou de outros povos do Antigo Oriente Médio. Todavia, é perfeitamente justo suspeitar que o costume de realizar a Festa das Colheitas pertencia aos cananeus. Há três razões que substanciam esta suspeita:
Os agricultores sedentários cananeus dominavam os férteis vales de Canaã quando os hebreus chegaram à Canaã;
Originalmente, os hebreus ou israelitas não eram agricultores, mas pastores de ovelhas, vivendo como semi-nômades nas montanhas centrais e estepes localizadas nas periferias das ricas regiões agrícolas de Canaã;
Pouco a pouco, o povo israelita veio tornar-se agricultor e sedentário.
No Antigo Testamento, a liturgia mais desenvolvida dessa festa encontra-se em Lv 23.15-21. Porém, Dt 16.9-15 mostra uma outra liturgia que reflete um diferente período e, conseqüentemente, um novo ambiente de celebração. Este estudo tomará como base essas duas liturgias.
Do nome
Pentecostes não é o nome próprio da segunda festa do antigo calendário bíblico, no Antigo Testamento (Ex 23.14-17; 34.18-23). Originalmente, essa festa é referida com vários nomes:
Festa da Colheita ou Sega - no hebraico hag haqasir. Por se tratar de uma colheita de grãos, trigo e cevada, essa festa ganhou esse segundo nome. Provavelmente, hag haqasir Festa da Colheita é o nome original (Ex 23.16).
Festa das Semanas - no hebraico, hag xabu´ot. A razão desse nome está no período de duração dessa celebração: sete semanas. O início da festa se dá, cinqüenta dias depois da Páscoa, com a colheita da cevada; o encerramento acontece com a colheita do trigo (Dt 34.22; Nm 28.26; Dt 16.10).
Dia das Primícias dos Frutos - no hebraico yom habikurim. Este nome tem sua razão de ser na entrega de uma oferta voluntária, a Deus, dos primeiros frutos da terra colhidos naquela sega (Nm 28.26). Provavelmente, a oferta das primícias acontecia em cada uma das três tradicionais festas do antigo calendário bíblico. Na primeira, Páscoa, entregava-se uma ovelha nascida naquele ano; na segunda, Colheita ou Semanas, entregava-se uma porção dos primeiros grãos colhidos; e, finalmente, na terceira festa, Tabernáculos ou Cabanas, o povo oferecia os primeiros frutos da colheita de frutas, como uva, tâmara e figo, especialmente.
Festa de Pentecostes. As razões deste novo nome são várias: (a) nos últimos trezentos anos do período do Antigo Testamento, os gregos assumiram o controle do mundo, impondo sua língua, que se tornou muito popular entre os judeus. Os nomes hebraicos - hag haqasir e hag xabu´ot - perderam as suas atualidades e foram substituídos pela denominação Pentecostes, cujo significado é cinqüenta dias depois (da Páscoa). Como o Império Grego assumiu o controle do mundo, em 331 anos antes de Jesus, é provável que o nome Pentecostes ganhou popularidade a partir desse período.
Vale a pena uma observação. Além da Festa da Colheita ou Semanas hag haqasir ou hag xavu´ot, o antigo calendário israelita apontava uma terceira festa que acontecia no período do Outono, isto é, nos meses de setembro e outubro. Na verdade, essa festa era também da colheita, porém, sega das frutas, especialmente, uva, figo e tâmara. A Bíblia Hebraica tem dois nomes para essa festa: Festa dos Tabernáculos ou Cabanas hag hasucot e Festa da Colheita hag ha`asip (a palavra asip colheita vem do verbo asap que significa colher e reunir.
Da cerimônia
Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, Colheita ou Semanas ou Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de Jerusalém. Os muitos relatos bíblicos não revelam, com clareza, a ordem do culto, mas é possível levantar alguns passos dessa liturgia:
a cerimônia começava quando a foice era lançada contra as espigas (Dt 16.9). É bom lembrar que deveria ser respeitada a recomendação do direito de respigar dos pobres e estrangeiros (Lv 23.22; Dt 16.11);
a cerimônia prosseguia com a peregrinação para o local de culto (Ex 23.17);
o terceiro momento da festa era a reunião de todo o povo trabalhador com suas famílias, amigos e os estrangeiros (Dt 16.11). Essa cerimônia era chamada de "Santa Convocação" (Lv 23.21). Ninguém poderia trabalhar durante aqueles dias, pois eram considerados um período de solene alegria e ação de graças pela proteção e cuidado de Deus (Lv 23.21);
no local da cerimônia, o feixe de trigo ou cevada era apresentado como oferta a Deus, o Doador da terra e a Fonte de todo bem (Lv 23.11).
Os celebrantes alimentavam-se de parte das ofertas trazidas pelos agricultores;
As sete semanas de festa incluíam outros objetivos, além da ação de graças pelos dons da terra: reforçar a memória da libertação da escravidão no Egito e o cuidado com a obediência aos estatutos divinos (Dt 16.12).
Observação: Era ilegal usufruir da nova produção da roça, antes do cerimonial da Festa das Colheitas (Lv 23.14).
Características da celebração
A Festa das Colheitas era alegre e solene (Dt 16.11);
A celebração era dedicada exclusivamente a Javé (Dt 16.10);
Era uma festa ecumênica, aberta para todos os produtores e seus famíliares, os pobres, os levitas e os estrangeiros (Dt 16.11). Enfim, todo o povo apresentava-se diante de Deus. Reconhecia-se e afirmava-se o compromisso de fraternidade e a responsabilidade de promover os laços comunitários, além do povo hebreu;
Agradecia a Deus pelo dom da terra e pelos estatutos divinos (Dt 15.12);
Era uma "Santa Convocação". Ninguém trabalhava (Lv 23.21);
Era celebrado o ciclo da vida, reconhecendo que a Palavra de Deus estava na origem da vida " da semente " da árvore " do fruto " do alimento " da vida...
Observação: A Festa da Colheita não celebra um mito, mas a ação de Deus que cria e sustenta a vida do mundo criado.
Principais motivos da Festa das Colheitas
A Festa das Colheitas (Cabanas ou Pentecostes) não era uma cerimônia neutra, isto é, os celebrantes não se reuniam para um simples lazer ou diversão. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar o sentido da fé em Javé, o Deus Criador e Libertador.
Aprender a fraternidade
Ao ler todas as reportagens sobre a Festa das Colheitas (Semanas ou Pentecostes) é possível captar partes da cerimônia e, conseqüentemente, sua legislação. Um dos detalhes marcantes dessa "Santa Convocação" é o fortalecimento da fraternidade entre os trabalhadores do campo, incluindo a população israelita, os servos e estrangeiros.
Aprender a ter compromisso com Deus e com a comunidade
Ao celebrar a festa, toda a comunidade aprendia a ser responsável para com a vontade de Deus e com o próximo - não somente com os irmãos de sangue e fé. O ritual da festa ensinava, pedagogicamente, que Deus é o Criador e Sustentador das leis que regem o mundo. Ele fez uma distribuição comunitária da terra e manda a chuva para hebreus e gentios, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças. O ritual da festa entendia que o grande problema da humanidade é a falta de amor uns para com os outros.
Aprender a repartir os dons
Primitivamente, o povo bíblico convivia com as leis divinas de modo feliz, sem lhe causar sofrimento. Por exemplo, a festa das Colheitas ensinou a comunidade de trabalhadores do campo que se deveria entregar o excedente de sua produção agrícola para Javé, a fim de que essa oferta seja compartilhada com os menos favorecidos (Lv 25.6-7, 21-22). A pedagogia dessa lei possui uma profunda sabedoria, pois ela tem como alvo educar o povo dentro dos princípios da solidariedade e igualdade social.
Aprender a agradecer
Ao agradecer a Deus pelo dom da terra - para morar, plantar e alimentar dos frutos produzidos nela - o povo descobria os mistérios da graça divina. Ser grato pela "terra que mana leite e mel", pela cevada, trigo e outros grãos que sustentam vida representam uma alegria de enormes proporções. Além da terra, os celebrantes eram ensinados a agradecer a Deus pela instrução que disciplina e ordena a vida comunitária.
Conclusão
A Festa da Colheita ou Semanas tomou o nome de Festa de Pentecostes, a partir do Período Grego (fim do século IV antes de Cristo em diante).
Todas as festas, ao longo da história do povo bíblico, sofreram metamorfoses. São modificações e adaptações, perfeitamente normais, sofridas ao longo da história, sem contudo, perderem as colunas principais de sua estrutura de sustentação. Por exemplo, na formação cultural de Israel ocorreram metamorfoses que se refletem no nome. Assim:
... hebreu » israelita » judeu » judeu da diáspora ...
Com a Festa da Colheita ou Semanas, também, ocorreram transformações significativas:
... Festa da Colheita » Festa das Semanas » Festa de Pentecostes.
A troca do nome da festa
Originalmente, a festa recebeu o nome "Festa da Colheita", porque se tratava de uma cerimônia que girava em torno de uma sega de grãos, após o período de formação e maturação. O nome "Festa das Semanas" também faz sentido, porque ele diz respeito às sete semanas de duração da festa quando se processava a colheita de trigo e cevada.
Como parte da forte influência exercida pela cultura grega sobre os judeus, a partir do século IV, antes de Cristo, o nome "pentecostes" - cujo significado é "cinqüenta dias depois" - foi usado para substituir o nome da Festa das Colheitas ou Festa das Semanas. O livro Atos dos Apóstolos usa o nome Pentecostes (At 2.1).
Da natureza e do local da festa
Originalmente, a festa das Colheitas era agrícola. Era uma reunião de agricultores que se prolongava por sete semanas. O longo tempo de duração da festa e o nome "colheita" sugerem que os agricultores reuniam-se, originalmente, para uma sega em mutirão. Como na época dessa celebração (maio/junho) não há chuva, em Israel, os celebrantes, que moravam longe do local da colheita, se abrigavam em tendas.
Contudo, o livro de Deuteronômio apresenta duas novidades à festa: a memória da libertação do Egito e a recomendação de estudar os estatutos (a Torá de Javé) durante as sete semanas de festa. Além disso, ele fornece uma outra informação: o nome da festa para o livro de Deuteronômio é Semanas e o local é o templo de Jerusalém (16.9-12). A centralização das festas foi parte da política reformista do reinado de Josias (640-609 a.C.).
Quanto ao relato do livro Atos dos Apóstolos, o nome da festa é Pentecostes e o local é a cidade de Jerusalém, não especificando se a reunião foi realizada no Templo ou próxima a ele. Quanto ao número de pessoas presentes à festa, é possível crer que os relatos de Levítico (23.15-22) e Deuteronômio (16.9-12) sugerem um limite máximo de pessoas bem inferior ao número indicado no livro de Atos dos Apóstolos (2.1-13).
A "ecumenicidade" da festa
Basicamente, a festa, tanto no período do Antigo Testamento como no Novo Testamento, era cosmopolita, isto é, ela reunia pessoas de todas as raças e condições sociais (conforme Dt 16.11 e At 2.1-13). O que varia entre os dois relatos é a quantidade de pessoas presentes no evento: o relato de Atos dos Apóstolos fala que uma multidão estava reunida em Jerusalém, enquanto que o relato de Deuteronômio refere-se a uma presença bem menor.
A fraternidade da festa
A fraternidade era estimulada, entre os agricultores, na Festa das Colheitas, conforme os textos de Levítico e Deuteronômio. Contudo, essa fraternidade é descrita, em sua plenitude, na reunião reportada no livro de Atos dos Apóstolos, através da palavra grega koinonia comunhão (At 2.42-47). Essa comunhão entre os trabalhadores do campo, na prática, forma o mutirão para colher o trigo pronto para a ceifa.
O estudo da Bíblia na festa
Quando mais necessitava de uma disciplina comunitária, a festa das Colheitas, ou Semanas, agregou a prática de estudar a Tora (Pentateuco). No relato de Atos dos Apóstolos, há uma ausência de informação sobre o estudo da Torá.
Jerusalém como local da festa
Tudo leva a crer que, originalmente, a Festa das Colheitas, ou Semanas, era realizada na roça, particularmente, no campo de trigo. No projeto de reforma, empreendido pelo rei Josias, no século VII a.C., todas as festas foram levadas para o Templo em Jerusalém. Por que Jerusalém?
Jerusalém é a sede do governo, a capital política e espiritual;
Jerusalém é uma cidade que possui uma carga fortíssima de tradição (Sl 48);
Jerusalém encarna-se todas as contradições e conflitos;
Jerusalém é o centro de todas as tensões da vida judaica:
em Jerusalém, sente-se amor dentro da condição de ódio;
em Jerusalém, nasce a esperança em meio ao desespero;
em Jerusalém, o povo acredita que se dará a plenitude da vida;
No Novo Testamento, o sentido de Jerusalém atinge o sentido universal.
Assim, A escolha da cidade de Jerusalém, para celebrar a Festa das Colheitas, não é arbitrária.
Ensinando a importância da terra
Terra é uma palavra muito significativa na Bíblia, particularmente no Antigo Testamento (AT). Há duas importantes palavras hebraicas para terra: a primeira é adamah terra, solo, chão. Originalmente, Adamah carregava o sentido de "solo vermelho", arável e cultivável. Conforme o livro de Gênesis - "... Javé Eloim modelou o 'adam ser humano com o pó da 'adamah terra" (2.7) -o ser humano possui uma estreita relação com a terra. Essa ligação fica mais íntima quando se pensa no alimento. O alimento, como gerador da vida, tem a ver diretamente com o trabalho do adam ser humano e a fertilidade do adamah terra. Por isso entre o ser humano e a terra não poderá acontecer violência. Tanto o 'adam ser humano como a' adamah terra são posses de Javé, e ambos estão sob o cuidado dEle (Gn 2.6). A segunda palavra hebraica para terra é eres, um substantivo feminino que ocorre 2.500 vezes, no A.T. Seu significado é amplo: (a) no sentido cósmico, eres possui o significado de terra em oposição ao céu, o mar e a água (SI 89.11); (b) no sentido físico, eres carrega o significado de solo, sobre o qual o ser humano vive, planta e colhe os frutos (Dt 26.9); (c) no sentido geográfico, eres designa determinadas regiões e zonas (Jr 16.13); (d) no sentido político, eres indica a soberania de determinados clãs, tribos, estados e povos (Is 9.1) e, por fim, (e) o sentido teológico, quando eres é definida como posse de Deus (Lv 25.23). Como uma propriedade divina (Os 9.3), a terra espera de seu usuário uma forte disciplina e uma profunda espiritualidade. Para tanto, a violência contra a terra é considerada uma desobediência a Javé (Jr 2.7).
Resumindo
Pentecostes é uma festa adotada pelo Cristianismo ao Judaísmo. Em primeiro lugar, a palavra festa (hag, no hebraico) significa fazer um círculo. Isso revela o sentido primitivo de festa, isto é, uma reunião comunitária (Êx 5.1). Nela, o povo celebrante reunia, especialmente, para estudar os textos sagrados que, mais tarde, viriam a ser a Bíblia. Em segundo lugar, o nome Pentecostes vem da língua Grega e significa cinqüenta dias depois, a saber, da festa da Páscoa. Originalmente, esta festa possuía três nomes hebraicos: festa das Semanas, festa das Colheitas ou Dia das Primícias. Estes três nomes revelam um pouco do conteúdo da festa: era agrícola e situada no período das colheitas. A troca de nome para Pentecostes deu-se a partir do período grego (333-63 anos antes de Cristo), quando a Grécia dominou culturalmente o mundo. O mais primitivo motivo desta festa foi gratidão a Deus pelo dom da terra. Posteriormente, o povo bíblico incorporou o motivo de gratidão pela doação da Torá (450 anos antes de Cristo). A Torá é a instrução divina por excelência, contida no Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia). Provavelmente, a festa de Pentecostes, descrita em Atos dos Apóstolos 2, celebrava a doação da Torá. Os salmos 19 e 119 mostram que a manifestação do Espírito Santo está diretamente relacionada ao estudo da Torá.
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